Quem foi Schumpeter? Entenda suas contribuições para Economia nesse Mapa Mental

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em Setembro 13, 2021

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Quem foi Schumpeter? Entenda suas contribuições para Economia nesse Mapa Mental

Entenda nesse Mapa Mental quem foi Schumpeter e suas contribuições para Economia.

Nesse Mapa Mental eu apresento um resumo sobre as contribuições de Schumpeter para a Economia. Falarei sobre a importância da Inovação Tecnológica na visão de Schumpeter, sobre suas obras e outros pontos importantes como a definição de destruição criadora, um conceito também criado por esse grande economista. Eu criei esse resumo usando como fonte o Dicionário de Economia do professor Paulo Sandroni e o livro Ciclos Econômicos do professor Wagner Dantas de Souza.

Mapa Mental Quem foi Schumpeter e suas Contribuições para a Economia

Veja esse vídeo até o final para ver a explicação desse Mapa Mental completo.

Vídeo Quem foi Schumpeter e suas Contribuições para a Economia

Quem foi Schumpeter?

Joseph Alois Schumpeter foi um economista austríaco que viveu de 1883 até 1950 e marcou sua época ao desenvolver teorias sobre todo o sistema econômico. Foi ministro das Finanças de seu país após a Primeira Guerra Mundial. Foi morar nos Estados Unidos em 1932, lecionando nas universidades de Bonna e de Harvard. Precursor da teoria do desenvolvimento capitalista, ofereceu uma importante contribuição à economia contemporânea, particularmente no estudo dos ciclos econômicos. Schumpeter admitia a existência de ciclos longos (de várias décadas), médios (de dez anos) e curtos (de quarenta meses), atribuindo diferentes causas a cada período. As depressões econômicas resultariam da- superposição desses três tipos de ciclo num ponto baixo, como ocorreu na Grande Depressão de 1929-1933.

O estímulo para o início de um novo ciclo econômico viria principalmente das inovações tecnológicas introduzidas por empresários empreendedores.

 Tipos de Inovação Tecnológica

Para Schumpeter, esse ponto é essencial. Sem empresários audaciosos e suas propostas de inovação tecnológica, a economia continuaria numa posição de equilíbrio estático, num “círculo econômico fechado” de bens, nulos o crescimento real e a taxa de investimento.

De acordo com Schumpeter (1997, p. 76), os tipos de inovação tecnológica que possibilitam o desenvolvimento econômico são relacionadas em cinco categorias:

·        a fabricação de um novo bem, ou seja, introdução de um novo bem no mercado que os consumidores ainda não conhecem, ou então uma nova qualidade aplicada a um determinado bem;

·        a introdução de um novo método de produção, um método ainda não testado dentro de certo ramo produtivo, mas que não precisa, obrigatoriamente, estar baseado em uma descoberta científica;

·        a abertura de um novo mercado em que o produto de determinada empresa nunca teria entrado, independente de este mercado ter ou não existido anteriormente

·        a conquista de uma nova fonte de matérias-primas, independente de esta fonte ter existido ou não anteriormente

·        a realização de uma nova organização econômica, como o estabelecimento de uma situação de monopólio.

Schumpeter enfatizou ainda a natureza evolucionária do sistema capitalista, afirmando que, numa situação de monopólio, as empresas enfatizarão menos a competição de preços, aumentando a competição em termos de inovações tecnológicas e de organização.

Principais Obras de Schumpeter

Entre as principais obras de Schumpeter, destacam-se seu primeiro e importante livro,

·        Teoria do Desenvolvimento Econômico, 1912; depois

·        Ciclos Econômicos, 1939;

·        Capitalismo, Socialismo e Democracia, 1942 — obra esta considerada pessimista, pois Schumpeter, adversário do socialismo, conclui pelo desaparecimento do capitalismo e pelo inevitável triunfo do socialismo — e

·        História da Análise Econômica, obra inacabada e publicada em 1954, anos após a sua morte.

Em Teoria do Desenvolvimento Econômico Schumpeter acaba rompendo de certa forma com os demais economistas clássicos, pois considera o progresso técnico, via inovações, a chave para um país se desenvolver, contrariando a ideia dos clássicos de que a economia, para se desenvolver, deveria utilizar apenas do aumento do estoque de mão de obra (população), aumento da produção ou acúmulo de quaisquer outros recursos, inclusive capital. Ainda em A Teoria do Desenvolvimento Econômico Schumpeter reconhece a diferença entre desenvolvimento e crescimento econômico.

Crescimento é quando a produção quantitativa cresceu, gerando enriquecimento, mas sem necessariamente afetar a melhoria das condições de vida da sociedade. Como já citado, é possível medir isso através do Produto Interno Bruto (PIB) por exemplo.

Já o desenvolvimento econômico afeta a qualidade de vida da sociedade e é possível medir por meio de indicadores como a educação, saúde, renda, pobreza, entre outros. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o índice mais explorado para realizar comparações de desenvolvimento de diferentes economias e períodos.

Quando estudamos Schumpeter, verificamos abordagens diversas sobre o desenvolvimento econômico, como, por exemplo, o papel do empresário, a importância da inovação, o estudo dos ciclos econômicos, e a evolução e a perspectiva sobre fim do capitalismo.

O próprio Schumpeter (1997, p. 24) relata na Teoria do Desenvolvimento Econômico que seu objetivo é explicar o desenvolvimento econômico do capitalismo, tendo a concepção de que não haveria mudanças naturais na economia ao longo do seu desenvolvimento, e que as mudanças econômicas seriam provocadas pelo empresário e suas inovações.

Em seus estudos Schumpeter explica a função dos empresários como motor do desenvolvimento da economia e das inovações como uma variável de mudança de estado, as quais teriam o poder de romper com um ciclo de negócios antigo e trazer prosperidade e crescimento.

Schumpeter, em outra passagem da sua obra, relaciona inovação à criação de novos mercados e o empreendedor como sendo o responsável por promover as “coisas novas” na economia. Nesse momento fica clara a noção de destruição criadora na qual os antigos processos abrem espaço para novos.

A “destruição criadora”, é caracterizada pela substituição de antigos produtos e hábitos de consumir por novos, na qual poderiam ocorrer diversos fenômenos, como, por exemplo, as falências, adaptações gerenciais, demissões e perda de mercado. Assim, a introdução de um novo processo de produção alteraria a dinâmica da economia, gerando um ciclo positivo na mesma. 

A ideia por trás das novas formas de produzir era combinar fatores produtivos que desenvolvessem produtos ou serviços de melhor qualidade e/ou com um custo mais baixo. Assim, essas novas combinações apareceriam de forma descontínua, irreversível e destruiriam as combinações ultrapassadas.

Dessa forma, empresas tecnologicamente atrasadas entrariam em processo de falência e, para evitar esse processo, deveriam investir em novas combinações, às quais Schumpeter deu o nome de inovação.

As inovações que surgem na análise econômica Schumpeteriana são processos descontínuos e destruições criadoras que provocam ou permitem saltos nos processos econômicos, estes saltos seriam a criação de novos produtos, de processos produtivos ou até mesmo um novo mercado.

Fonte:

  • Dicionário de Economia do Século XXI, Paulo Sandroni, 2014
  • Livro Ciclos Econômicos, professor Wagner Dantas de Souza, 2018

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