A Economia e as Eleições 2022: Desafios do Próximo Presidente em Mapa Mental

Tempo de leitura: 7 min

em Junho 6, 2022

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A Economia e as Eleições 2022: Desafios do Próximo Presidente em Mapa Mental

Economia e as Eleições 2022 Desafios do Próximo Presidente que será eleito

Nesse Mapa Mental, apresento um resumo sobre a Economia e as Eleições 2022, com os principais desafios do próximo presidente que será eleito.

Esse é o Mapa Mental número 95, dos que foram criados no computador com o XMind 8 e compartilhados no canal do YouTube.

Mapa Mental A Economias e as Eleições 2022

Para aprender a criar Mapas Mentais no computador como este, usando o XMind 8, acesse: Saiba mais

XMind 8

Veja esse vídeo até o final para ver a explicação desse Mapa Mental completo.

Vídeo Mapa Mental A Economias e as Eleições 2022

A Economia e as Eleições 2022

Enquanto parte dos pré-candidatos ainda não expôs de forma clara quais as suas propostas caso sejam eleitos, a BBC News Brasil procurou especialistas de diversas áreas para que eles apontassem quais são os principais problemas do Brasil que o vencedor ou vencedora das eleições presidenciais deste ano terá que enfrentar nos próximos quatro anos.

Os especialistas indicaram desafios na economia e as Eleições 2022 em cinco áreas:

economia, saúde, educação, segurança pública e meio ambiente.

As áreas coincidem parcialmente com a hierarquia de preocupações indicadas pelos brasileiros em pesquisas de opinião pública.

O relatório mais recente divulgado pelo Datafolha sobre o assunto, em março deste ano, mostra que as maiores preocupações da população são:

saúde (22%), violência e economia (15%), desemprego (12%), inflação (10%), e educação (9%).

O consenso entre os especialistas ouvidos é de que os desafios apontados são urgentes e, se não forem enfrentados por quem quer que esteja no comando do Palácio do Planalto a partir de 1º de Janeiro de 2023, o Brasil sofrerá consequências no curto, médio e longo prazos.

Economia

O cenário econômico no Brasil vem inspirando preocupação de economistas e organismos internacionais há alguns anos. Isso porque, na média, o Brasil vem apresentando taxas de crescimento econômico inferiores à média mundial.

Para o economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o principal desafio que o próximo presidente da República enfrentará nos próximos anos é a estagflação (recessão associada a inflação alta).

Na avaliação do economista, a tendência é que o desemprego fique ainda maior uma vez que o Banco Central tem aumentado a taxa de juros básica da economia como uma forma de conter o avanço da inflação. “Esse aumento da taxa de juros freia a economia, o que pode gerar ainda mais desemprego no futuro”.

Para o sociólogo e professor visitante da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, Marcelo Medeiros, a dificuldade em reverter este cenário cria um novo desafio a quem vencer as eleições: reduzir a desigualdade ampliando a rede de proteção social para a população mais vulnerável.

Dessa forma, na área econômica, os principais desafios apontados foram o combate à chamada estagflação, redução do desemprego e redução da desigualdade.

Saúde: epidemias, investimentos e retomada

A saúde lidera o ranking das preocupações do brasileiro, segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março.

Para o médico sanitarista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Armando Massuda, alguns dos principais desafios a serem enfrentados na área de saúde são, em parte, derivados ou efeitos colaterais dos estragos causados pela pandemia.

  • Na avaliação dele, os três principais desafios são:
  • recuperar o padrão de atendimento do Sistema Único de Saúde e lidar com a demanda reprimida causada pela covid-19;
  • enfrentar o possível surgimento de epidemias que antes estavam controladas, como o sarampo;
  • e ampliar as fontes de recursos destinadas para a saúde pública.

Segundo ele, a pandemia gerou uma redução drástica na capacidade do SUS de lidar com outras questões de saúde pública. Milhares de pessoas deixaram de fazer consultas, cirurgias eletivas ou serem atendidas. “Isso gerou uma demanda reprimida grande e vai ser um enorme desafio lidar com isso.

Ele diz que outro problema a ser enfrentado é a possibilidade do surgimento de novas epidemias de doenças que antes estavam sob controle no Brasil como o sarampo.

“Esse (ressurgimento de epidemias) é um cenário com o qual o próximo gestor, qualquer ele que seja, vai ter que lidar. É preciso ampliar os investimentos em ações de prevenção como a vacinação para evitar que isso ocorra”, explica Massuda.

O sanitarista diz ainda que para lidar com a demanda reprimida no sistema de saúde e evitar o ressurgimento de doenças controladas anteriormente será necessário ampliar e qualificar os investimentos na área de saúde.

Educação: qualidade e mercado

Na educação, os principais problemas são a

  • melhoria da qualidade da aprendizagem no ensino fundamental e médio,
  • combate à evasão escolar e
  • aumentar o engajamento do aluno com a escola.

A co-fundadora e presidente-executiva da organização não-governamental Todos Pela Educação, Priscila Cruz, diz que é preciso diminuir as taxas de evasão escolar, melhorar a qualidade da aprendizagem e aumentar o engajamento do aluno com a escola.

“Os dados indicam que houve um aumento da evasão escolar durante a pandemia. Isso é ruim porque nós já tínhamos índices altos. Trazer o aluno de volta pra sala de aula e tirar esse atraso causado pela pandemia é um dos desafios mais urgentes”, explica Priscila.

Em relação ao ensino superior, o sociólogo Marcelo Medeiros afirma que o grande desafio do próximo governo será ampliar a oferta de cursos superiores de qualidade numa proporção que acompanhe o crescimento da população que completa o ensino médio.

“Nos últimos anos, a gente viu um aumento dos jovens que completam o ensino médio e querem ingressar no ensino superior. Até agora, essa demanda foi absorvida, na sua maioria, por cursos privados de baixíssima qualidade. Isso gera problemas no mercado de trabalho. O desafio é absorver esses jovens e oferecer educação superior de qualidade”, defende Medeiros.

Segurança pública: polícias, facções e milícias

Segurança pública é o terceiro problema que mais preocupa os brasileiros, de acordo com o Datafolha.

Na avaliação do pesquisador Renato Sérgio de Lima, que faz parte do FBSP, quem assumir o governo em 2023 terá três grandes desafios na área da segurança pública:

  • reestruturar as carreiras policiais e aumentar a integração dos órgãos que atuam no setor;
  • conter o crescimento de facções e milícias;
  • e enfrentar a violência contra mulheres.

Lima defende que reestruturar as carreiras policiais é uma das medidas mais urgentes a serem tomadas. Ele diz que essa reestruturação passa tanto pela valorização financeira das carreiras na área de segurança quanto na escolha de um formato mais adequado para as polícias funcionarem.

Lima também diz que é importante que a próxima gestão preste atenção à violência contra a mulher.  “A gente vem observando um aumento significativo nesses casos que se intensificou durante a pandemia.

Há uma crença de que o Estado não tem muito o que fazer nesses casos, mas a criação de campanhas contra esse tipo de prática mostra que há muito espaço para o poder público atuar”.

Meio Ambiente: desmatamento, quadrilhas e mudanças climáticas

Na área ambiental, o desafio é a redução das taxas de desmatamento na Amazônia.

Os dados mostram que o cenário a ser encontrado pelo próximo presidente é complexo. As taxas de desmatamento na Amazônia vêm se mantendo altas ao longo dos últimos anos.

Para a pesquisadora sênior do Observatório do Clima Suely Araújo, os principais desafios do Brasil na área ambiental serão:

  • reduzir as taxas de desmatamento ilegal em todos os biomas,
  • fortalecer e reestruturar os órgãos de proteção ambiental e
  • acelerar o processo de transição para uma nova matriz energética mais limpa e menos dependente dos combustíveis fósseis.

A pesquisadora afirma que é preciso que a questão ambiental faça parte de todas as agendas do governo e não fique restrita apenas a um ministério. 

Esses são os desafios na Economia e as Eleições 2022

Fonte:

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