Felicidade Interna Bruta (FIB)
Nesse Mapa Mental apresento um resumo sobre o que é Felicidade Interna Bruta (FIB). Como fonte desse resumo eu usei a monografia do curso de Ciências Econômicas, de Maiara Vieira Gomes de Carvalho, da Universidade Federal do Paraná.
Esse é o Mapa Mental número 97, dos que foram criados no computador com o XMind 8 e compartilhados no canal do YouTube.
Para aprender a criar Mapas Mentais no computador como este, usando o XMind 8, acesse: Saiba mais
Veja esse vídeo até o final para ver a explicação desse Mapa Mental completo.
FIB – Felicidade Interna Bruta
A Felicidade Interna Bruta (FIB) foi criada pelo rei de Butão, pequeno país do Himalaia, em 1972. Mede o desenvolvimento baseado na felicidade dos indivíduos, levando em conta a qualidade de vida e o bem-estar da população.
A abordagem compreende 33 indicadores, que levam em conta 9 dimensões da felicidade, são elas: bem-estar psicológico, saúde, uso de tempo, educação, diversidade cultural, boa governança, vitalidade comunitária, diversidade ecológica e padrão de vida.
Sobre as vantagens, propõe um equilíbrio entre aspectos econômicos, ambientais, sociais e humanos. E orienta a elaboração de políticas públicas no sentido de melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar.
Em relação às desvantagens, temos a sua subjetividade que dificulta seu cálculo e restringe a proliferação de seu uso ao restante do mundo.
Contribuições ao PIB: Complementa o PIB. Apresenta novas questões relativas ao desenvolvimento, bem-estar psicológico, uso do tempo, diversidade cultural, boa governança, vitalidade comunitária, diversidade ecológica e padrão de vida.
Com o apoio do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o conceito do FIB tem atraído a atenção do resto do mundo, por sua fórmula alternativa ao PIB ou IDH para medir o progresso de uma nação.
A ONU realizou a primeira reunião de alto nível, em abril de 2012, sobre o tema Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico por iniciativa do Butão, que reconheceu a supremacia da felicidade nacional sobre a renda nacional e adotou a meta da Felicidade Nacional Bruta, acima do PIB; a reunião foi presidida pelo primeiro ministro do Butão em 2019.
Em julho de 2012, a Assembleia Geral proclamou 20 de março como Dia Internacional da Felicidade, reconhecendo a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e aspirações na vida das pessoas em todo o mundo, bem como a importância do seu reconhecimento nas políticas públicas.
Sobre os dados, como apoio, na reunião da ONU sobre Bem-estar e Felicidade, foi lançado o primeiro Relatório Mundial sobre a Felicidade. Esse relatório apresentou os dados globais disponíveis sobre a felicidade nacional e reviu evidências relacionadas da emergente ciência da felicidade, e mostrou que a qualidade de vida das pessoas pode ser avaliada de forma coerente, confiável e válida por uma variedade de medidas subjetivas de bem-estar, coletivamente referidas.
O Relatório Mundial sobre a Felicidade é uma pesquisa histórica sobre o estado de felicidade global que classifica 156 países pelo quão felizes seus cidadãos se percebem.
De acordo com o 7º Relatório Mundial sobre a Felicidade (2019), a Finlândia é o país mais feliz do mundo, seguida pela Dinamarca, Noruega, Islândia e Holanda, Suíça, Suécia, Nova Zelândia, Canadá e Austrália. O Brasil aparece em 32º lugar em 2019, caiu quatro posições desde o último relatório, lançado em 2018.
Com isso, vemos que apenas o crescimento econômico, medido pelo PIB, não permite que o indivíduo tenha a melhora na qualidade de vida, e o seu bem-estar promovido; então é necessário que junto com o crescimento econômico exista o desenvolvimento. Com isso, o FIB surge com uma nova concepção, com o intuito de medir a felicidade das pessoas.
O estudo do FIB é bastante recente e ainda necessita de muitas pesquisas, para se tornar mais fidedigno, mas é essencial que os governantes superem os antigos paradigmas e abram o leque de perspectivas do desenvolvimento, dando maior importância aos indicadores que tenham uma visão mais humanista.
Fonte:
https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/63868
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