Macroeconomia, Olivier Blanchard – Parte II
Nesse Mapa Mental, eu apresento uma visão geral do livro Macroeconomia, do professor Olivier Blanchard. Apresento este Mapa em dois vídeos, este é a Parte II, veja o vídeo Parte I no link: Macroeconomia, Olivier Blanchard – Parte I
Veja esse vídeo até o final para ver a explicação desse Mapa Mental completo.
Os capítulos a seguir representam a primeira extensão importante dos fundamentos. Eles examinam o papel das expectativas nas flutuações do produto.
Capítulo 14
O Capítulo 14 introduz dois conceitos importantes. O primeiro é a distinção entre taxa real de juros e taxa nominal de juros, O segundo é o conceito de valor presente descontado esperado. O capítulo termina com a discussão da “hipótese de Fisher”, a proposição de que, no médio prazo, as taxas nominais de juros refletem plenamente a inflação e o crescimento da moeda.
Capítulo 15
O Capítulo 15 enfoca o papel das expectativas nos mercados financeiros. Examina primeiro a determinação dos preços dos títulos e de seus rendimentos. Mostra como podemos aprender sobre a trajetória das taxas de juros futuras esperadas por meio do exame da curva de rendimento. Depois, volta-se para os preços das ações e mostra como eles dependem dos dividendos futuros esperados e das taxas de juros. Finalmente, discute se os preços das ações sempre refletem os fundamentos ou se podem, em vez disso, refletir bolhas ou modismos.
Capítulo 16
O Capítulo 16 enfoca o papel das expectativas sobre as decisões de consumo e investimento. Mostra como o consumo depende em parte da renda atual, em parte da riqueza humana e em parte da riqueza financeira. Mostra que o investimento depende em parte do fluxo de caixa atual e em parte do valor presente esperado dos lucros futuros.
Capítulo 17
O Capítulo 17 examina o papel das expectativas nas flutuações do produto. À partir do modelo IS-LM, modifica a descrição do equilíbrio no mercado de bens (a relação IS) para refletir o efeito das expectativas sobre os gastos. Revisita os efeitos das políticas monetária e fiscal sobre o produto. Mostra, por exemplo, que, em contraste com os resultados derivados nos fundamentos, uma contração fiscal pode, às vezes, aumentar o produto, mesmo no curto prazo.
Capítulo 18
O Capítulo 18 discute as implicações da abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros. À abertura dos mercados de bens permite que as pessoas escolham entre bens domésticos e bens estrangeiros. Um determinante importante de suas decisões é a taxa real de câmbio — o preço relativo dos bens domésticos em termos de bens estrangeiros. À abertura dos mercados financeiros permite que as pessoas escolham entre ativos domésticos e ativos estrangeiros. Isso impõe uma relação estreita entre a taxa de câmbio, tanto atual quanto esperada, e as taxas de juros infernas e externas — uma relação conhecida como condição da paridade dos juros.
Capítulo 19
O Capítulo 19 concentra-se no equilíbrio do mercado de bens em uma economia aberta. Mostra como a demanda por bens domésticos agora depende também da taxa real de câmbio. Mostra como a política fiscal afeta tanto o produto quanto a balança comercial. Discute as condições sob as quais uma depreciação real melhora a balança comercial e aumenta o produto.
Capítulo 20
O Capítulo 20 descreve o equilíbrio dos mercados de bens e financeiros em uma economia aberta. Em outras palavras, apresenta uma versão do modelo IS-IM, que vimos nos fundamentos, para uma economia aberta. Mostra como, sob taxas de cambio flexíveis, a política monetária afeta o produto não apenas por meio de seu efeito sobre a taxa de juros, como também por meio de seu efeito sobre a taxa de câmbio. Mostra como a fixação da taxa de câmbio também implica a desistência da capacidade de alterar a taxa de juros
Capítulo 21
Às vezes, as coisas (macroeconômicas) vão muito mal. Há uma queda acentuada do produto. Ou o desemprego permanece elevado por muito tempo. Ou a inflação aumenta para níveis muito altos. Essas patologias são o foco dos próximos dois capítulos.
Capítulo 22
O Capitulo 22 examina as depressões e as crises, períodos durante os quais o produto cai muito abaixo e permanece muito abaixo do nível natural de produto. O capítulo discute os efeitos adversos da deflação e o que acontece quando uma economia é pega em uma armadilha da liquidez. Examina a Grande Depressão, o que a desencadeou, o que a tornou tão ruim e o que finalmente levou à recuperação. O capítulo então volta-se para a crise econômica japonesa, que começou no início da década de 1990 e da qual o Japão está emergindo vagarosamente agora. Mostra que muitos dos fatores que contribuíram para a Grande Depressão também afetaram o Japão na década de 1990.
Capítulo 23
O Capítulo 23 examina os episódios de inflação alta — da Alemanha no início da década de 1920 à América Latina na década de 1980. Mostra o papel das políticas fiscal e monetária na geração de inflação alta. Déficits orçamentários podem levar a um crescimento da moeda nominal elevado, e um crescimento da moeda nominal elevado leva a uma inflação alta. O capítulo depois examina como os episódios de inflação alta terminam e analisa o papel e a natureza dos programas de estabilização.
Capítulo 24
O capítulo 24 levanta duas questões: dada a incerteza sobre os efeitos das políticas macroeconômicas, não seria melhor não utilizar nenhum tipo de politica? E, mesmo se a política puder, em princípio, ser útil, podemos confiar nos formuladores de política econômica para implementar a política correta? À conclusão: a incerteza limita o papel da política econômica. Os formuladores de política econômica nem sempre fazem a coisa certa. Mas, com as instituições corretas, a política econômica pode ajudar e deve ser utilizada.
Capítulo 25
O Capítulo 25 examina a política monetária. Ele revisa o que aprendemos até aqui, capítulo por capítulo, e concentra-se em duas questões. À primeira é a taxa ótima de inflação. AÀ inflação alta é ruim, mas até que ponto deve ser baixa a taxa de inflação que o Banco Central almeja? A segunda é a concepção da política econômica. O Banco Central deve ter metas de crescimento da moeda ou deve ter metas de inflação? Que regra o Banco Central deve utilizar para ajustar a taxa de juros? O capítulo termina com uma descrição do modo como a política monetária é conduzida atualmente nos Estados Unidos.
Capítulo 26
O Capítulo 26 examina a política fiscal. Ele revisa o que aprendemos até aqui e, então, examina mais detalhadamente as implicações da restrição orçamentária do governo na relação entre dívida, gastos e impostos. Em seguida, o capítulo considera diversas questões, de como as guerras deveriam ser financiadas aos perigos de se acumularem dívidas em um nível demasiadamente alto. O capítulo termina com uma descrição da situação orçamentária atual nos Estados Unidos, seguida por uma discussão dos problemas que possivelmente surgirão.
Fonte: Livro Macroeconomia, Olivier Blanchard, 5a Edição
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