Industrialização do Brasil: Livre Comércio e Vocação Industrial – Resumo em Mapa Mental

Tempo de leitura: 4 min

em Abril 4, 2022

Fique por dentro das novidades.

Cadastre-se para receber por e-mail:

Os seus dados estão seguros.

Compartilhe :

Industrialização do Brasil: Livre Comércio e Vocação Industrial – Resumo em Mapa Mental

Livre Comércio e Vocação Industrial: Industrialização do Brasil

Esse Mapa Mental é um resumo do artigo “A construção do modelo industrialista brasileiro“, de Amado Luiz Cervo, para que possamos entender mais sobre sobre dois fatores que marcam o início das ações para a industrialização do Brasil, como o livre mercado e a vocação industrial.

Esse é o Mapa Mental número 86, dos que foram criados no computador com o XMind 8 e compartilhados no canal do YouTube.

Mapa Industrialização do Brasil

Para aprender a criar Mapas Mentais no computador como este, usando o XMind 8, acesse: Saiba mais

XMind 8

Veja esse vídeo até o final para ver a explicação desse Mapa Mental completo.

Vídeo Industrialização do Brasil

Industrialização do Brasil

A história do desenvolvimento econômico do Brasil até o momento em que houve a implantação da indústria, é marcada por uma série de acontecimentos que envolvem instabilidades e interações internacionais.

Inicialmente, podemos elencar dois fatores que marcam o início de ações que conduziriam o país à industrialização, como o livre mercado e a vocação industrial.  Logo, em 1808, quando Dom João decidiu abrir os portos para as exportações e estimular a instalação das fábricas, o impulso ao progresso foi dado.

Ao abrir os portos às nações amigas, com a Carta Régia, os incentivos do governo surtiram efeito, mas foi difícil resistir à pressão dos interesses ingleses, por isso, Dom João firmou o tratado do livre comércio de 1810, entre Brasil e Inglaterra.

Este tratado foi um freio à expansão da indústria brasileira em 1810 e gerou estragos ao impulso inicial, contendo a vocação industrial e a visão de abertura dos portos de 1808.

Mais tarde, em 1821, Nicolau Vergueiro escreveu um livro que usava a fábrica de ferro como exemplo de viabilidade para a criação de demais fábricas. Em seu livro, ele tinha como argumentos que os excedentes agrícolas deveriam ir para a indústria para haver um equilíbrio econômico.

Além de que o Estado deveria incentivar a indústria começando pela indústria de base, incentivando os outros ramos, criando escolas técnicas, promovendo aumento da oferta de trabalho e boa remuneração e provendo infraestrutura para baratear o preço dos produtos.

Em 1826, Cunha Matos criou o projeto de lei que definia que as encomendas públicas deveriam vir das fábricas nacionais e logo depois criou a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, que foi mais uma forma de incentivo.

Os tratados desiguais só expiraram em 1840, gerando a reivindicação de uma política do comércio exterior. Assim, assumiu-se a vocação industrial e um novo surto de industrialização nascia.

Com o tempo, a visão de que a indústria e a agricultura eram setores vitais e deveriam andar lado a lado, foi se tornando mais clara e em 1930 iniciou-se o processo de industrialização com abertura do processo produtivo.

A vocação industrial foi ganhando mais força e a era Vargas contribuiu para isso, com o desenvolvimento embasado em três etapas: a indústria de transformação, a indústria de base e tecnologias de terceira geração. Era uma era de modernização, com aumento do emprego, expansão da renda e políticas públicas.

Dentro deste cenário, as distorções vinham diante da instabilidade monetária, o protecionismo exagerado, a acomodação das indústrias à baixa produtividade e às desigualdades sociais não-resolvidas.

            O governo de Juscelino Kubitschek também contribuiu para o desenvolvimento brasileiro nessa área com o seu Plano de Metas, que priorizava cinco áreas: energia, transporte, agricultura, indústria e educação. Com Ernesto Geisel houve a crise do petróleo e o II Plano de Desenvolvimento foi criado com foco no setor energético e na indústria de base.

Foi longo o período até se chegar à associação natural entre a agricultura e a indústria, o que pode ser visto como algo justificável para um país que nasceu como colônia servindo aos outros países como fonte de recursos, tendo a agricultura tão forte e enraizada na cultura.

Isso também nos mostra o quanto a história impactou todo o processo de desenvolvimento e crescimento do Brasil e ainda nos traz resquícios até os dias de hoje, precisando ser estudada desde os seus primórdios, passando pelo caminho da abertura dos mercados até se chegar à globalização.

Fonte:

Nos links abaixo você pode acessar as Playlists e assistir a explicação de cada Mapa Mental compartilhado. Lembre-se de dar um linke, inscreva-se no Canal do YouTube para acompanhar os vídeos semanais e compartilhar o conteúdo.

Você pode dar sugestões, enviar dúvidas e também compartilhar comigo a sua experiência com a criação de Mapas, usando a técnica dos Mapas Mentais.

Siga-me no  Instagram @MapasMentaisComChirley para acompanhar as novidades e o dia a dia no stories.

Acompanhe nas redes sociais: Saiba Mais

No canal do YouTube temos Playlists sobre Como fazer Mapas Mentais com dicas para você criar os seus, sobre Flashes de Economia com conceitos em vídeos curtos, sobre Ciências Econômicas, com muita teoria, sobre Atualidades, resumindo algumas publicações da área e Revisando Mapas Mentais.

Bom uso de Mapas pra você!

Compartilhe :

Livro Digital com 100 Mapas Mentais de Economia

Você vai gostar também:

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário


*


*


Seja o primeiro a comentar!

Fique por dentro das novidades.

Cadastre-se para receber por e-mail:

Os seus dados estão seguros.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Nosso site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Saiba mais